Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Marcílio Zanelli
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Orientador(a): |
Bastos, Suzana Quinet de Andrade
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Banca de defesa: |
Gonçalves, Eduardo
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Meirelles, Dimária Silva e
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Economia
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Departamento: |
Faculdade de Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1663
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Resumo: |
Durante vários séculos, o setor de serviços foi considerado improdutivo por grande parte dos autores. Sua importância começou a se tornar percebida a partir de meados do século XX, quando sua participação, em termos de Produto Interno Bruto e emprego, aumentou nos diversos países do mundo. Apesar de representar mais de dois terços do PIB brasileiro, alguns autores têm questionado a forma com que se é mensurado a participação dos setores, não se sabendo qual é a verdadeira contribuição que o setor de serviços traz para os outros setores da economia. Utilizando a metodologia de insumoproduto, o presente trabalho tem como objetivo medir a real participação dos setores de serviços na economia. Para isto, algumas atividades pertencentes aos setores de serviços das matrizes insumo-produto dos anos de 2000 e 2005 foram desagregadas. Desta forma, uma contribuição deste trabalho é a possibilidade de analisar o setor de forma mais detalhada, ou seja, com atividades que apesar de terem significativas contribuições no Produto, não têm seus fluxos inter e intra setoriais divulgados de forma desagregada. Para alcançar esse objetivo, foram utilizados os dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) e para que a matriz insumo-produto ficasse consistente, foi aplicado o método RAS. A matriz desagregada foi composta de 65 setores da economia, sendo 24 setores de serviços. A partir da matriz foi possível calcular os multiplicadores de produto e emprego da economia brasileira para os anos de 2000 e 2005, além dos encadeamentos produtivos. Observou-se que os setores de serviços apresentaram alta capacidade de geração de emprego e baixa capacidade na geração do produto. Destaca-se também, a inexistência de setores de serviços como setor-chave para a economia para os dois anos pesquisados. Os setores de serviços mostraram ter, em grande parte, um baixo poder de compra e venda de insumos para o restante dos setores da economia, e na maioria das vezes, a compra e venda se dá de forma concentrada em poucos setores. Percebeu-se que os elos dentro dos setores de serviços se mostraram abaixo da média da economia, enquanto os elos entre os setores industriais mostraram-se muito fortes. Quando são hipoteticamente retirados os setores de serviços da economia, observou-se que estes impactam em maior quantidade no produto dos setores industriais, mostrando a importância que os setores de serviços apresentam na economia, principalmente, para os setores industriais. |