Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mondaini, Sue-helen Fátima
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Orientador(a): |
Paula, Sthefane D’ávila de Oliveira e
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Banca de defesa: |
Fischer, Marta Luciane,
Santos, Sônia Barbosa dos,
Junqueira, Flávia Oliveira,
Menini Neto, Luiz |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10250
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Resumo: |
Os impactos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade despertam um interesse particular, em função dos possíveis efeitos sobre a distribuição e a perda de espécies. Atualmente, observamos um grande avanço no desenvolvimento de ferramentas de análise e modelos teóricos que permitem a realização de estudos cada vez mais refinados de modelagem ecológica, integrando dados provenientes de estudos independentes ou informações contidas em bancos de dados de biodiversidade. Nesse contexto, a modelagem de nicho climático, pode representar ferramentas úteis para a previsão da distribuição de espécies exóticas e os possíveis impactos sobre a diversidade nativa. Achatina fulica Bowdich, 1822, espécie popularmente conhecida como caracol gigante africano, é incluída no ranking das 100 piores espécies exóticas invasivas no mundo, uma vez introduzida em diferentes locais fora da sua área nativa, apresenta uma extraordinária adaptação e dispersão. Essa espécie ainda pode atuar como hospedeiro intermediário de parasitos com importância médica e veterinária, tais como os nematoides Angiostrongylus varsorum, A. cantonensis e A. costaricencis. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a distribuição potencial de Achatina fulica em sua área nativa (Etiópia, Tanzânia e Quênia) e invadida (Brasil) em condições atuais utilizando a modelagem de entropia máxima (MaxEnt) para prever o seu potencial de invasão no Brasil e desenvolver um mapa de risco de áreas passíveis de serem invadidas no futuro, identificando fatores bioclimáticos que contribuem para a invasão desta espécie e assim utilizar de ferramentas para priorização e gestão eficaz da espécie para o Brasil. A área de estudo incluiu todos os estados do Brasil e áreas nativas do leste oriental do Continente Africano. Todos os registros de presença foram compilados por município dos estados do Brasil e África em um banco de dados excel da Microsoft. No banco de dados mundial WorldClim foram utilizados dados climáticos históricos “variáveis do presente” (1970-2000) e “variáveis do futuro” (até 2050). Para a modelagem de nicho climático, foi utilizado o algoritmo MaxEnt. Foram obtidos 476 registros de ocorrência da espécie em área não nativa, no Brasil e 27 registros na área nativa da espécie na África. No presente estudo, observamos que A. fulica já se encontra em todos os 26 estados do Brasil e Distrito Federal, assim o monitoramento e a previsão dos potenciais efeitos das mudanças climáticas globais sobre sua distribuição são essenciais para potenciais intervenções visando o manejo dessa espécie. |