Os fundamentos doutrinários e praxiológicos da tradição Śuddha Dharma Maṇḍalam: uma investigação a partir das obras Sanātana Dharma Dīpikā e Yoga Dīpikā

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Zarantoneli, Cristina Celia Cunha lattes
Orientador(a): Teixeira, Faustino Luiz Couto lattes
Banca de defesa: Berkenbrock, Volney José lattes, Carias, Celso Pinto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11545
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo precípuo investigar os fundamentos doutrinários e praxiológicos propostos pela escola Śuddha Dharma Maṇḍalam (SDM) através de suas obras canônicas: Sanātana Dharma Dīpikā e Yoga Dīpikā. A SDM é uma escola de autorrealização alcançável (ou realizável) através da prática de meditação (Dhyana). Os termos Śuddha Dharma Maṇḍalam etimologicamente derivam do sânscrito, em que suddha significa “puro”, “sem mácula; dharma denota a “lei eterna”; e maṇḍalam significa “círculo”, “organização”. O Śuddha Dharma Maṇḍalam é uma organização esotérica da Índia criada no ano de 1915 pelo fundador principal Subramania Iyer (1842-1924). Subramania Iyer era um indiano seguidor da filosofia do Vedānta (vedāntin), engajado na literatura védica e no estudo do sânscrito. Ele foi vice-presidente da Sociedade Teosófica, de 1907 a 1911, cuja sede é na atual Chennai (antiga Madras), Índia. Procura-se explicitar nesta pesquisa que o Śuddha Dharma Maṇḍalam surgiu no seio da Sociedade Teosófica, porém sua filosofia, doutrina e práticas têm sua origem na literatura sagrada do hinduísmo, em razão de seus fundadores pertencerem às escolas do Vedānta.