Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Brugiolo, Sonia Sin Singer
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Orientador(a): |
Guerra, Martha de Oliveira
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Banca de defesa: |
Oliveira, Tania Toledo de
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Abreu, Juscélio Clemente de
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Castanon, Maria Christina Marques Nogueira
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Reis, João Evangelista de Paula
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2537
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Resumo: |
No Brasil, existem inúmeras espécies de plantas que são utilizadas como fitoterápicos, e, dentre elas, encontra-se E. grandiflorus, uma Alismatacea herbácea, aquática ou semi-aquática, conhecida popularmente como chapéu-de-couro, muito utilizada na medicina popular como diurética e anti-inflamatória e no tratamento de doenças renais, reumatismo, afecções cutâneas e problemas do fígado. Diversos trabalhos confirmaram suas ações farmacológicas como diurética, anti-inflamatória e antinociceptiva, hipotensora, anti-hipertensiva e vasodilatadora, antimicrobiana, tripanocida in vitro, leishmanicida, antineoplásica, hipocolesterolêmica e imunossupressora, entretanto sua toxicidade ainda não foi avaliada na gestação. Inúmeros agentes podem interferir com a funcionalidade do sistema reprodutor feminino e com uma ou mais fases do desenvolvimento embriofetal, mas os fármacos e os fitofármacos, pela freqüência com que são utilizados durante o período gestacional estão na lista dos fatores mais preocupantes. Considerando que o chapéu-de-couro é componente de refrigerante de grande aceitação popular e a grande utilização do chá pela população dado ao seu potencial terapêutico, e considerando a inexistência de estudos sobre a toxicidade da planta no período gestacional torna-se necessário avaliar sua toxicidade e, no presente trabalho, pretendeu-se avaliar tal efeito em fêmeas de ratas Wistar. Durante 15 dias foram feitos esfregaços vaginais para observação da regularidade do ciclo estral. Ratas com ciclo estral regular foram distribuídas em quatro grupos experimentais (n=16): C, grupo controle, que recebeu solução salina por gavagem, durante 15 dias, e T-250, T-500 e T-1000, grupos tratados, que receberam o extrato nas doses de 250, 500 e 1000mg/kg/dia, respectivamente, período no qual também foi feito esfregaço vaginal. As ratas foram acasaladas e as gestantes foram tratadas até o 14º dia. No 15º dia foram eutanasiadas por exsanguinação total sob anestesia e laparotomizadas para exame, remoção e pesagem dos órgãos e registro das variáveis maternas, ninhadas e placentas. O sangue colhido serviu para realização de hemograma e determinação das concentrações plasmáticas de uréia, creatinina, colesterol, triglicérides, alanina transaminase e aspartato transaminase. Fígado, rins, baço, ovários e adrenais foram removidos e pesados, sendo processados para análise histopatológica fígado, rim e baço. O número de corpos lúteos, implantes, reabsorções, fetos vivos e mortos foi contado. Não foram observados sinais detectáveis de toxicidade materna, aferidos por piloereção, diarréia, alteração na deambulação no interior da gaiola e mortes. Observou-se redução da proporção de fases estrais depois do tratamento no grupo T-1000. Em todos os grupos tratados a média de corpos lúteos, implantes e reabsorções por mãe foi semelhante, assim como o índice de perda pós-implantação, proporção de implantação e reabsorção. Foram registrados anemia e aumento na concentração de aspartato transaminase nos três grupos tratados, aumento de colesterol e leucocitose na maior dose, e alterações histopatológicas no fígado nas três doses testadas, no rim, nas doses de 500 e 1000mg/kg/dia e no baço de animais tratados com 1000mg/kg/dia. Analisados em conjunto, os dados do presente trabalho são indicativos de que o extrato aquoso liofilizado de E. grandiflorus administrado a ratas prenhes nas doses de 250, 500 e 1000mg/kg/dia e nas condições deste experimento foi tóxico para as mães, mas não alterou a performance reprodutiva e nenhuma malformação externa foi observada nos fetos. |