Racismo estrutural e saúde da população negra: contribuições para a crítica da ideologia racista na saúde brasileira
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00425 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14780 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo analisar como a ideologia racista se instaurou na saúde brasileira desde o racismo científico, por meio das concepções eugenistas-higienistas, até a incorporação incipiente do racismo, enquanto um elemento estrutural do processo saúdedoença, na Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (2009). Para este fim, por meio da revisão bibliográfica do tipo teórica e da pesquisa documental, partimos do debate utilizado pelo sanitarismo sobre o melhoramento da raça humana, latente nos anos de 1920- 1930, e avançamos até a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (2009) que apesar de reconhecer o racismo como um elemento determinante do processo saúde-doença de pessoas negras no país,- que influencia na maneira de adoecer e morrer desses sujeitos, e impactar no acesso à prevenção, tratamento e reabilitação dessa população no Brasil,- não alcançou ainda o status de Lei, o que nos permite inferir que seja em decorrência do racismo estrutural. Além disso, esta mesma Política, reconhece o racismo como um dos determinantes sociais das condições de saúde, e não como um elemento da determinação social da saúde, como uma questão central da história da população negra brasileira, o que para nós significa um limite da mesma. |