Diagnóstico de alterações funcionais e degenerativas da articulação temporomandibular pela associação do RDC/TMD e tomografia computadorizada de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pinto, Rafael de Almeida Spinelli lattes
Orientador(a): Leite, Fabíola Pessôa Pereira lattes
Banca de defesa: Reis, Larissa de Oliveira lattes, Lima, Carolina Oliveira de lattes, Marlière, Daniel Amaral Alves lattes, Rabelo, Gustavo Davi lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17026
Resumo: Para diagnosticar alterações degenerativas nas Articulações Temporomandibulares (ATM), é recomendado a realização de exames de imagens. No entanto, clinicamente, os sinais e sintomas mais prevalentes associados a essa condição patológica, que poderiam ser fundamentais para o diagnóstico clínico, ainda carecem de um conhecimento mais abrangente. Objetivo: Correlacionar a presença de alterações degenerativas da ATM observadas por Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) com sinais e sintomas clínicos diagnosticados pelo RDC/TMD. Tipo de estudo: estudo exploratório observacional transversal. Material e métodos: Após seleção de 38 pacientes com alterações degenerativas na ATM visualizadas por TCFC, os mesmos foram submetidos ao RDC/TMD para validação do diagnóstico clínico de DTM de modo a procurar estabelecer a relação entre a limitação dos movimentos mandibulares e o diagnóstico do grupo III do RDC/TMD, assim como a presença de alterações degenerativas por TCFC e sinais e sintomas clínicos de degeneração articular. Resultados: O estudo revelou que 10,5% dos participantes apresentaram crepitação grosseira. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas limitações de abertura bucal (p=0.55) e nos movimentos excursivos de lateralidade (p=0.63) e protrusão (p=0.58). No entanto, uma associação significativa (p=0.08) foi observada entre esclerose na eminência articular e limitação de abertura bucal. Conclusão: 89,5% das alterações degenerativas foram clinicamente subdiagnosticadas pelo RDC/TMD. Em contrapartida, houve associação positiva entre a presença de sintomas articulares e o número de diagnósticos clínicos corretos obtidos pelo RDC/TMD. Houve associação positiva apenas entre a presença de esclerose na região do tubérculo articular e limitação da abertura bucal (p=0.08). A artralgia foi o diagnóstico clínico mais prevalente entre os indivíduos de acordo com a utilização do RDC/TMD. Porém, sem correlação significativa entre a presença deste sintoma e alterações degenerativas observadas por TCFC.