Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Senra, Silvia
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Orientador(a): |
Alberto, Klaus Chaves
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Banca de defesa: |
Colchete Filho , Antonio
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Lima, Fernando Tadeu de Araújo
,
Barros , Paula |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ambiente Construído
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Departamento: |
Faculdade de Engenharia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12625
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Resumo: |
O bom desempenho de uma praça, em termos de vitalidade, é caracterizado pela presença de pessoas usufruindo de um espaço de qualidade, ou seja, espaços que propiciem uma oportunidade de lazer, convívio e refúgio ao ar livre na malha urbana. Uma praça sem vitalidade pode ser caracterizada por espaços inseguros e, muitas vezes, insalubres, que se consolidam em meio a áreas significativas dos bairros da cidade. Este trabalho configura-se como um estudo exploratório que tem como objetivo identificar e descrever elementos que compõem a vitalidade urbana das praças na cidade de Juiz de Fora. Para isso, inicialmente, foi necessário definir o conceito de praça no contexto da cidade, uma vez que se percebeu que muitos dos Espaços Livres Públicos denominado como praça pela prefeitura da cidade não representam as definições de praça encontradas na literatura da área. Posteriormente, foi desenvolvido um protocolo de investigação de vitalidade nas praças que aborda tanto a presença de pessoas quanto as características físicas do local. Parte dos dados levantados foram selecionados para a configuração de sete categorias de análise (público usuário, ruído, acessibilidade, entorno, segurança, lugares para se sentar e áreas de atividades). Como resultados, percebeu-se que o público usuário apresentou uma média de 0,007 pessoas por m2 , com a maioria de adultos e variação de sexo. Foi encontrada a presença de cães em 11% das praças avaliadas. O conjunto das praças não possui um conforto acústico, segundo o indicado pela NBR 10151. Não se encontrou nenhuma praça totalmente acessível, segundo as especificações da NBR 9050. Encontrou-se 62% do entorno das praças com um uso predominantemente residencial. Na categoria segurança, a presença de vigilância ativa só foi identificada em 0,09% das praças avaliadas, com a maioria das praças sendo classificadas como ruim nos quesitos da vigilância passiva. As praças avaliadas apresentaram, na sua maioria, pouca interferência de pichação e sinais de abandono, com bom estado de conservação das áreas de atividades. Para a avaliação dos lugares para se sentar foi adotado os critérios de avaliação de White (1980), desta forma os lugares para se sentar não se apresentaram satisfatórios no critério adotado, quando se considerou todos os locais possíveis de se sentar encontrou-se 8 praças dentro do indicado pelo autor, ao se considerar apenas bancos, nenhuma praça atingiu o critério. As áreas de atividades se apresentaram com uma boa diversidade com uma média de 3,5 áreas de atividade por praça. Desta forma, este estudo se configura como uma dupla contribuição: Uma relacionada diretamente com o campo dos estudos sobre a vitalidade das praças urbanas, na medida em que oferece dados sobre o tema em uma escala relevante (84% do total de praças de uma cidade média); outra é o levantamento das condições das praças para a cidade de Juiz de Fora, que se configura como uma base inédita. Ressalta-se que os dados levantados nessa pesquisa podem ser utilizados para futuros estudos correlacionais e longitudinais, tanto nesse campo de pesquisa quanto em campos tangenciais. |