Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Augusto, André Lázaro Ferreira
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Orientador(a): |
Riccio Neto, Vicente
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Banca de defesa: |
Guedes, Clarissa Diniz
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Meirelles, Delton Ricardo Soares
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Direito e Inovação
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Departamento: |
Faculdade de Direito
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6759
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo verificar se a recomendação de Kahan (2009), Sherwin (2011) e Silbey (2008) à alfabetização visual dos profissionais do Direito para a interpretação e a valoração da prova em vídeo é pertinente ao caso brasileiro. Para tanto, buscou-se analisar a argumentação do Promotor de Justiça, do Defensor Público, da Juíza-Auditora e do Ministro Relator do recurso de apelação em um processo criminal militar que tramitou na Auditoria de Juiz de Fora/MG. Tal análise teve como norte estudos de Silbey (2004) e referencial teórico da Linguística Textual, em especial Koch (1986, 2011, 2015) e Thompson e Hunston (2000). Inicialmente, realizou-se a revisão de literatura sobre o tema. Após, através do método do estudo de caso unitário e com suporte na análise qualitativa de dados, investigaram-se os recursos linguísticos argumentativos e o direcionamento da força argumentativa empregados. Assim, verificou-se o tratamento dispensado à prova em vídeo no que tange à sua admissão e valoração, influenciados pela natureza com que foi considerada (demonstrativa ou substantiva), a incidência da teoria da testemunha silenciosa na atividade interpretativa e a aptidão desses atores processuais em lidar com essa prova em formato audiovisual. Ao final, após a constatação da procedência da recomendação de Kahan, Sherwin e Silbey no âmbito pátrio, sugeriu-se a realização de novos estudos para auxiliar na atividade de interpretação do registro audiovisual. Tais estudos englobariam a análise da estrutura argumentativa presente na fala dos participantes, a investigação das marcas linguístico-discursivas existentes nessas falas e a transcrição multimodal da prova em vídeo de acordo com as convenções da Análise da Conversa Etnometodológica. |