Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Dias, Débora dos Santos
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Orientador(a): |
Corrêa, José Otávio do Amaral
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Banca de defesa: |
Franchini, Rômulo Augusto de Abreu
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Macedo, Gilson Costa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
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Departamento: |
Faculdade de Farmácia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8766
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Resumo: |
Introdução: As plantas tem sido alvo de diversos estudos devido ao seu potencial terapêutico, uma vez que elas produzem metabólitos secundários bioativos. A espécie Baccharis dracunculifolia DC. (Asteraceae), popularmente conhecida como “alecrim do campo” ou “vassoura” é uma espécie vegetal nativa do Brasil, que tem sido reconhecida como a principal fonte botânica da própolis verde, e é utilizada na medicina popular como anti-inflamatória. O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades imunomodulatórias do extrato bruto hidroalcoólico de B. dracunculifolia frente à produção de mediadores da resposta imune, bem como seus possíveis mecanismos em cultura de macrófagos peritoneais e esplenócitos. Metodologia: Folhas de B. dracunculifolia foram coletadas e foi produzido seu extrato bruto hidroalcoólico (E-Bd) (etanol: água 8:2, v/v) que foi posteriormente analisado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Para os ensaios biológicos foram utilizados camundongos C57Bl/6. Foi avaliada a citotoxicidade em macrófagos e esplenócitos pelo método do MTT. Para o ensaio de proliferação de esplenócitos também foi utilizado o método do MTT. A produção de NO foi realizada em cultura de macrófagos peritoneais e esplenócitos pelo método de Griess e a expressão de MHC II, CD40, CD80 e CD86 em cultura de macrófagos peritoneais por citometria de fluxo. O ensaio de produção de IL-12 foi realizado por ELISA. Resultados: Foram obtidos 120g do extrato bruto hidroalcoólico E-Bd. De acordo com o ensaio de citotoxicidade, o extrato E-Bd não foi citotóxico nos tipos celulares avaliados em concentrações de até 100 g/mL. A proliferação de esplenócitos foi inibida. O extrato em questão foi capaz de reduzir os níveis de NO tanto em cultura de macrófagos peritoneais quanto em cultura de esplenócitos. Pela citometria de fluxo, foi possível observar que o extrato E-Bd foi capaz de reduzir a expressão das moléculas co-estimuladoras CD80 e CD86 e ainda de CD40, não promovendo a redução da expressão de MHC II. A produção de IL-12 também foi reduzida na presença do extrato. Conclusão: Os resultados obtidos sugerem o potencial do extrato E-Bd em modular as respostas imunológicas. |