Mapeamento da rede de atenção aos usuários de drogas: um estudo exploratório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Costa, Pedro Henrique Antunes da lattes
Orientador(a): Colugnati, Fernando Antonio Basile lattes
Banca de defesa: Mello, Marcia Gomide da Silva lattes, Campos, Estela Márcia Saraiva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/561
Resumo: Atualmente no Brasil, quando se aborda o cuidado aos usuários de drogas o termo rede rapidamente emerge à tona. Assim, é necessária uma maior compreensão sobre o que seriam as redes de atenção aos usuários de drogas, seus obstáculos e potencialidades, procurando entender os fatores que influenciam a forma como as políticas reverberam na realidade. Dessa forma, o presente estudo objetivou realizar um mapeamento e análise da rede de atenção aos usuários de drogas de Juiz de Fora, Minas Gerais, desenvolvendo método a ser utilizado em outros contextos nacionais e internacionais. O método foi desenvolvido através do contato com secretarias gestoras municipais, conselhos locais, coleta de informações em bases de dados ministeriais e amostragem bola de neve. Foram identificados 184 serviços assistenciais aos usuários de drogas. Apesar da heterogeneidade de dispositivos e abordagens, existe uma hegemonia de oferta de serviços não governamentais especializados na assistência aos usuários de drogas. Os seguintes pontos são destacados: necessidade de ampliação da rede de atenção básica; implantação de mais Centros de Atenção Psicossocial para álcool e drogas; expansão da rede atenção psicossocial; reestruturação da atenção a grupos populacionais, como população em situação de rua, mulheres, crianças e adolescentes; ampliação da rede de urgência e emergência; e maior distribuição/regionalização dos serviços, principalmente os governamentais especializados. São necessários novos estudos para as redes de atenção aos usuários de drogas no país, com pesquisas que também abarquem aspectos relacionais.