Representações sociais de pessoas com hipertensão arterial sistêmica sobre a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso da doença

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Fernandes, Evilaine de Castro lattes
Orientador(a): Almeida, Geovana Brandão Santana lattes
Banca de defesa: Palasson, Rosilene Rocha lattes, Carbogim, Fábio da Costa lattes, Alves, Katiusse Rezende lattes, Alves, Marcelo da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16733
Resumo: O presente estudo teve como objetivos: compreender as representações sociais de pessoas com hipertensão arterial sistêmica sobre a adesão aos tratamentos medicamentoso e não medicamentoso da doença; conhecer os fatores que interferem na adesão; e, analisar as representações sociais de pessoas com hipertensão arterial sistêmica sobre a adesão aos tratamentos medicamentoso e não medicamentoso da doença. Optou-se por um estudo de natureza descritiva com abordagem qualitativa utilizando como referencial teórico-metodológico a Teoria das Representações Sociais. A pesquisa foi desenvolvida em duas unidades básicas de saúde do município de Juiz de fora – Minas Gerais. Para coleta de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas com 15 usuários das unidades selecionadas para o estudo. A coleta de dados ocorreu entre os meses de junho e julho de 2023, após aprovação do Comitê de Ética da Universidade Federal de Juiz de Fora. A análise e interpretação dos dados se deu conforme o método de Análise de Conteúdo de Laurence Bardin. As entrevistas foram gravadas em mídia eletrônica, através do gravador de voz, assegurando fidedignidade da transcrição dos depoimentos ao programa Microsoft Word® 2019, de forma que atendesse todos os aspectos éticos e legais. As entrevistas foram transcritas e organizadas, emergindo 3 categorias: Recebendo o diagnóstico da hipertensão: representação social da doença e seus impactos no cotidiano; Representação social da adesão ao uso de medicamentos por pessoas hipertensas; Representação social da adesão aos hábitos de vida saudáveis por pessoas hipertensas. Foi possível compreender que o tratamento medicamentoso da hipertensão é incorporado à rotina dos participantes de maneira aceitável e confortável. Já o tratamento não medicamentoso tem sua adesão dificultada pelo desgaste físico e mental causado pelo trabalho, serviços domésticos e até mesmo as relações familiares.