Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mello, Jéssica Frutuoso
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Orientador(a): |
Miotti, Charlene Martins
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Banca de defesa: |
Sousa, Fernanda Cunha
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Pontes, Jefferson da Silva
,
Leite, Leni Ribeiro
,
Fonseca Junior, Adir de Oliveira
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16777
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Resumo: |
Este trabalho tem como corpus o Epítome das Histórias Filípicas de Pompeio Trogo. Pouco se sabe a respeito de seu autor – a quem se convencionou chamar de Justino –, e as possibilidades de sua datação variam do século II ao IV da Era Comum. Uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico, foi realizada com o objetivo principal de analisar a construção de exempla na obra. Para isso, tem-se como objeto personagens selecionadas da primeira metade do Epítome, as quais protagonizam algumas das narrativas mais longas do texto. Tal recorte justifica-se por se considerar que haveria, nesses casos, um maior detalhamento de suas características. A análise de suas atuações parte do conceito de exemplum, conforme apresentado por autores antigos, como Cícero e Quintiliano, e pesquisadores contemporâneos, como Rebecca Langlands (2018) e Matthew Roller (2018). Adicionalmente, buscaram-se as definições de vícios e virtudes comumente ligados aos exempla em textos latinos, principalmente naquele de Valério Máximo. Considera-se que o texto de Justino localiza-se na interseção entre história e retórica, e a construção de seus exempla é mais extensa do que seria esperado em obras de caráter retórico devido ao fato de que o autor apresenta seus temas a partir de um ponto de vista que privilegia os estrangeiros, aliando, desse modo, o ensino ao deleite e garantido alguma novidade para seu público leitor imediato. Ao se observar a falta de uma tradução extensa e acessível do Epítome em língua portuguesa, traduziu-se a obra integralmente a partir do texto latino estabelecido por MariePierre Arnaud-Lindet (2003, cf. Justinus) e com base nas proposições de Antoine Berman (2007 [1985]). Há, junto à tradução, notas e um índice onomástico, e espera-se que esses elementos possam contribuir com a visibilidade do texto de Justino para toda a lusofonia. |