Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Kíssila Teixeira
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Ronzani, Telmo Mota
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Fraga, Paulo Cesar Pontes
,
Ximenes, Verônica Morais
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6698
|
Resumo: |
A presente dissertação possui como objetivo compreender a percepção do processo de estigmatização em usuários de álcool e outras drogas em situação de rua na cidade de Juiz de Fora (MG). Para tal, utilizou-se de metodologia de inspiração etnográfica que contou com período de observação participante seguido da realização de entrevistas semiestruturadas baseadas no método de histórias de vida. A realização da pesquisa permitiu ainda alcançar os objetivos específicos de: compreender as experiências de estigmatização em relação às trajetórias de vulnerabilidade; verificar as estratégias empregadas no enfrentamento dos estigmas; e compreender a relação entre o uso de drogas e a condição de rua. O trabalho está estruturado em cinco capítulos. Os três primeiros debatem teoricamente questões relacionadas às categorias principais do trabalho: pobreza, situação de rua, drogas e estigma. Os dois capítulos seguintes apresentam em detalhes o método utilizado e os resultados e discussões. Assim, a partir de uma análise calcada na historicidade e na relação entre fatores estruturais e individuais, chega-se a reflexões importantes que indicam, entre outras considerações: trajetórias de vida conformadas na pobreza; temáticas como droga, religião, família, trabalho e consumo enquanto fundamentais nestas trajetórias; culpabilização de si e concomitante individualização das questões; e a reprodução de valores liberais, estigmatizantes e moralizantes por meio desta população. Nesse sentido, visto que a população em situação de rua expõe os próprios limites societários do capital, mudanças estruturais, bem como um debate sério sobre as políticas de drogas e políticas públicas e sociais, se fazem necessários. |