Educação matemática de jovens e adultos: certezas da matemática e (in)certezas de uma matemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Eugênio, Claudio Luiz lattes
Orientador(a): Clareto, Sônia Maria lattes
Banca de defesa: Detoni, Adlai Ralph lattes, Anastacio, Maria Queiroga Amoroso lattes, Vasconcellos, Maria Helena Falcão lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Matemática
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3820
Resumo: Este trabalho ensaia um texto pelo qual se pretende tatear as bordas de uma matemática outra, potente em possibilidades. Busca-se, em meio às letras, narrar como alunos jovens e adultos falam sobre a matemática no espaço da sala de aula. A partir da narrativa de duas atividades, vividas por alunos da Educação de Jovens e Adultos em uma sala de aula de Matemática, grafo palavras que tentam ceder um rosto e, mais do que isso, experienciar, em sala de aula, uma outra matemática, distinta da Matemática dita escolar. Espaço de possibilidades experienciado por dezessete educandos da Educação de Jovens e Adultos, cursando nível médio. Surgem ali modos novos de compreender, distintos daqueles predominantes: os saberes científicos modernos. O conhecimento nasce como construção, um construir sempre inacabado. Na Matemática, aparecem muitas outras matemáticas. As vozes ecoam possibilidades. Dos desconhecidos vê-se o conhecimento. Nos abandonados, ouvem-se os ecos de verdades, de muitas possíveis verdades; encontramos diversos saberes. Ancorado e mergulhado nas vozes de Nietzsche e Deleuze, meu porto seguro fora invadido. Este texto aparece na cena em movimento, como invenção de tornar vivências e experiências num construto de letras, palavras que movimentam, andarilham pela cognição adulta. Como os alunos da EJA falam sobre a matemática no espaço da sala de aula? Para onde vão as folhas quando dançam uma leve dança com o vento? Em que direção aponta este texto? Provavelmente não aponta um horizonte, mas abre muitos caminhos, incertas estradas, tantas quantas forem possíveis inventar. Devires