Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Procópio, Carla Ramalho
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Orientador(a): |
Coutinho, Iluska Maria da Silva
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Banca de defesa: |
Temer, Ana Carolina Rocha Pessoa
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Moreira, Sônia Virgínia
,
Mata, Jhonatan Alves Pereira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11642
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Resumo: |
Separados por grades e um contexto de vulnerabilidades, a forma como a sociedade passa a conhecer e a reconhecer os presidiários no Brasil tem relação com as representações midiáticas, sobretudo as televisivas, pela centralidade que ocupam em nossa dinâmica cultural. Em um contexto em que nossa população carcerária atinge a marca de terceira maior do mundo, e nossa política enfrenta um momento de instabilidade, vemos emergir narrativas que retratam o caos. Tais representações, revelam mais do que um espaço e sujeitos pouco conhecidos, mas ajudam a definir características, contextos e perspectivas que os identificam. Assim, a presente pesquisa pretende abordar como a mídia, enquanto instituição inserida nos mecanismos de dominação que organizam e criam os papeis sociais, é capaz de construir representações dentro de um determinado contexto, atribuindo características a determinados indivíduos e, assim, definindo-os. Partindo de uma análise teórica das representações sociais de Moscovici (2012), especificamente, pretende-se analisar a representação do preso e sua situação carcerária nas reportagens da cobertura do Jornal Nacional (TV Globo), por meio da Materialidade Audiovisual (Coutinho, 2016), em três momentos políticos diferentes. O primeiro semestre analisado refere-se aos seis meses anteriores ao impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT); o segundo, ao período de governo de Michel Temer (PMDB) que antecede as eleições presidenciais de 2018; e o terceiro, revela o primeiro semestre de governo do atual presidente Jair Bolsonaro (PSL). Assim, a pesquisa pretende identificar de que forma essas representações estão inseridas na discussão sobre a atual situação dos presos no país e a discussão sobre Segurança Pública. |