Movimento de blocos rochosos: um estudo acerca do risco e sua percepção no Morro do Cristo em Juiz de Fora-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Andrade, Fabrício Luís de lattes
Orientador(a): Rocha , Geraldo César lattes
Banca de defesa: Ferreira, Cássia de Castro Martins lattes, Fernandez, Maurício Mora lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Geografia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/308
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo identificar e detalhar pontos com risco para movimentos de massa - na tipologia movimento de blocos rochosos - na área tombada do Morro do Cristo em Juiz de Fora, MG, bem como a percepção deste risco por parte da população residente nas áreas consideradas mais vulneráveis junto ao sopé da mesma. O estudo foi desenvolvido na porção compreendida pelo polígono estabelecido pelas ruas Espírito Santo e São Sebastião, sentido N-S e pela vertente tombada do Morro do Cristo e a Av. Olegário Maciel, sentido WE. O estudo foi dividido em quatro etapas: na primeira etapa buscou-se identificar e avaliar a estabilidade dos blocos de rocha com dimensões iguais ou superiores a 100x100x100cm. Para tanto, foi utilizada a ficha de avaliação de estabilidade de blocos rochosos (BRASIL, 2011). Na segunda etapa identificou-se as tipologias dos movimentos dos blocos classificados como instáveis e muito instáveis (INFANTI e FORNASARI, 1998). Na terceira etapa verificou-se a percepção de risco que os moradores das áreas mais vulneráveis possuem, por meio de entrevistas semi-estruturadas, que foram transcritas e tiveram seu conteúdo analisado conforme Bardin (1977). Na quarta e última etapa foram elaboradas uma árvore de falhas e um diagrama de causa e consequência (ROCHA, 2005). Um total de trinta (30) blocos foram identificados e avaliados, sendo que destes, três (3) se encontravam instáveis e dez (10) muito instáveis. As quedas e rolamentos mostraram-se como os movimentos comuns no local. Os resultados das entrevistas revelaram uma baixa percepção do risco por parte dos moradores. Consequências naturais e/ou antrópicas são as causas possíveis para as quedas e/ou rolamentos de blocos de rocha. As medidas para a redução da instabilidade dos blocos de rocha e conseqüente redução do risco no local consistem em intervenções de responsabilidade do poder público. A partir desses dados é possível apontar a condição de alto risco para movimento de blocos de rocha na área de estudo.