Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Priscila Musquim Alcântara de
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Orientador(a): |
Delgado, Ignacio José Godinho
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Banca de defesa: |
Lobo, Valéria Marques
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Viscardi, Cláudia Maria Ribeiro
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Mancuso, Wagner Pralon
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Gonçalves, Leandro Pereira
,
Jardim, Fernando Perlatto Bom
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6040
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Resumo: |
Esta tese analisa aspectos da atuação do empresariado brasileiro entre 1930 e 1951 em busca de um diálogo comum entre os setores industrial e comercial e os esforços para o atendimento de suas demandas e criação de canais de interferência junto ao governo, por meio da análise da trajetória do empresário João Daudt d’Oliveira. Nesse sentido, o empresário do setor farmacêutico possui ampla trajetória como representante do empresariado. Amigo íntimo e colega de faculdade de Getúlio Vargas, ingressou na direção da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) em 1930 e dois anos depois, foi um dos fundadores do Partido Economista do Brasil, agremiação política que tinha como objetivo a formulação de uma plataforma comum aos interesses das chamadas classes produtoras. Na década de 1940, ocupou o Conselho Nacional do Trabalho (CNT), o Conselho Nacional do Petróleo e o Conselho Fiscal do Banco do Brasil. Presidiu, em 1944, a seção brasileira do Conselho Interamericano de Comércio e Produção (CICYP), e participou de forma expressiva da Internacional Business Conferece, em Rye, nos Estados Unidos (1944), representando os países em desenvolvimento, defendendo a tese da função social do capital, em que a empresa privada é apresentada como possível instrumento de paz social. Articulou de forma expressiva a organização do primeiro Congresso Brasileiro de Economia (1943) e as Conferências das Classes Produtoras de Teresópolis (1945) e Araxá (1949). Foi ainda um dos idealizadores da Carta da Paz Social, juntamente com Roberto Simonsen, presidente da Federação das Indústrias de São Paulo. O documento sistematizava uma série de formulações no sentido da atuação do empresariado em projetos de bem-estar social via iniciativa privada, que culminaram na criação dos serviços sociais da indústria e do comércio (SESI e Sesc, respectivamente). Considerando os elementos que lhe conferiram legitimidade para ser reconhecido como porta-voz das classes produtoras em diferentes momentos e por meio da análise de sua trajetória, de sua inserção em diferentes redes, que incluíam desde de grupos políticos, empresários e intelectuais, foi possível identificar estratégias de atuação do empresariado brasileiro no sentido de obter a representação de seus interesses. Tais estratégias incluíram desde a atuação política – via partido político – como a participação em canais estratégicos de acesso ao governo no período analisado. |