As contribuições do curso técnico em Turismo do Colégio Estadual João de Oliveira Botas na promoção da identidade cultural buziana
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/10939 http://dx.doi.org/10.22409/PPGTUR.2018.m.74652605668 |
Resumo: | Esta dissertação foi fruto de minha observação e vivência com os alunos ao longo das aulas práticas do módulo Guia de Turismo do Curso Técnico em Turismo do Colégio Estadual João de Oliveira Botas, na cidade de Armação dos Búzios/RJ. Durante essas aulas pude verificar o pouco conhecimento que os alunos possuíam dos atrativos turísticos e seu notório distanciamento da cultura buziana. Este fato permeou o objetivo desta pesquisa que foi entender como essas aulas de campo poderiam se transformar em atividades que pudessem continuar aprimorando as técnicas de guiamento, mas que pudessem também aproximar os alunos dos lugares de memória e da identidade cultural do buziano. Pensando nisso, essas atividades passaram a ser organizadas sob o viés da educação patrimonial no formato de estudos do meio. Este trabalho se caracterizou como um estudo de caso, de caráter exploratório e descritivo e está apoiado nas pesquisas bibliográfica, documental e de base etnográfica. O recorte temporal refere-se aos anos de 2015 a 2017 e compreende as turmas analisadas nesse período. A análise dos dados foi pautada no questionário de profundidade de conhecimento, no relatório de visitação dos alunos e no estudo de grupo focal, constituindo-se assim em uma pesquisa essencialmente de corte qualitativo, porém, com traços quantitativos. Os resultados apurados demonstraram que os bens patrimoniais mais conhecidos dos alunos estavam associados ao turismo, e sua relação de proximidade era maior com aqueles localizados na parte peninsular. Ou seja, estes bens só eram conhecidos da maioria dos alunos, porque estavam localizados nas áreas turísticas e comerciais, portanto, lugares de trânsito destes pela cidade. Outro fator detectado foi a falta de sinalização dos bens patrimoniais, o que dificultava bastante sua localização e (re)conhecimento por parte dos alunos. Em relação à formatação das aulas práticas como estudos do meio, estas se revelaram extremamente satisfatórias, tanto no aprimoramento técnico dos futuros guias, como na apreensão do conhecimento sobre os bens patrimoniais que remetiam à identidade cultural do buziano |