Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Resende, Maraísa Aparecida Pinto
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Orientador(a): |
Sotto-Maior, Bruno Salles
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Banca de defesa: |
Rabelo, Gustavo Davi
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Sette Dias, Augusto César
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8067
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Resumo: |
O objetivo deste estudo clínico controlado randomizado microtomográfico foi comparar a qualidade óssea entre dois métodos diferentes de preservação do rebordo alveolar e avaliar as estabilidades primária e secundária dos implantes instalados nessas regiões. Vinte pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos de tratamento após uma única extração dentária. Dez alvéolos foram enxertados com fosfato de cálcio bifásico (SBC, n = 10) associado a um retalho de tecido conjuntivo subepitelial pediculado para o fechamento primário. Dez alvéolos foram selados com uma restauração provisória de pôntico ovóide (PROV, n = 10) sem material de enxertia. Após 12 meses, 9 pacientes perderam-se no acompanhamento e 11 pacientes receberam implantes dentários. As biópsias ósseas foram avaliadas por microtomografia computadorizada (8 μm), quanto às características do osso trabecular. Valores de torque de inserção (ITV) e quociente inicial de estabilidade do implante (ISQI) foram registrados no momento da instalação dos implantes. O ISQ também foi registrado aos 7 dias, 30 dias e 60 dias pós-operatórios. Todos os onze pacientes tiveram os implantes osseointegrados sem intercorrências. O grupo PROV apresentou trabéculas mais espessas (0,17 ± 0,03) em relação ao grupo SBC (0,11 ± 0,03) (p = 0,03). O osso trabecular foi mais anisotrópico em PROV (0,3 ± 0,08) comparado com SBC (0,1 ± 0,07) (p = 0,01). O grupo PROV apresentou menor superfície óssea (26,02 ± 10,36) que o grupo SBC (40,09 ± 10,94) (p = 0,05). Além disso, o PROV apresentou ISQ inicial mais alto (72,3 ± 21) em comparação com o SBC (67 ± 3,9) (p = 0,05). O osso trabecular revelou diferenças na microarquitetura entre os dois métodos de preservação do rebordo alveolar e ambos os métodos foram satisfatórios para a instalação do implante e resultaram em altos valores de ITV e ISQ. |