A efetividade de experiências de aprendizagem desenvolvidas em plataformas digitais multicódigos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Arantes, João Mateus Cunha Diniz lattes
Orientador(a): Pimenta, Francisco José Paoliello lattes
Banca de defesa: Mafra, Rennan Lanna Martins lattes, Dazzani, Maria Virgínia Machado lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00151
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14362
Resumo: Neste trabalho investigamos a validade da hipótese que prevê que experiências de aprendizagem, quando desenvolvidas em ambientes digitais marcadamente multicódigos a partir de signos degenerados, são propensas a estimular a autoconsciência dos hábitos inferenciais dos atores envolvidos e a mudança de hábito, ou a geração de novas competências, e são, portanto, efetivas. Utilizamos o Pragmaticismo de Charles Sanders Peirce e conceitos derivados da edusemiótica como base teórica para abordar os processos de aprendizagem analisados. Recorremos, ainda, a uma bibliografia complementar relacionada ao contexto da comunicação digital e às competências ou literacias midiáticas. Para o teste empírico das consequências práticas deduzidas da hipótese apresentada, investigamos duas amostras complementares envolvendo usuários diretos e indiretos da plataforma digital de learning experience Skore. Após a análise dos resultados obtidos, concluímos que a hipótese apresentada foi parcialmente validada. Neste sentido, pudemos confirmar que as experiências de aprendizagem, quando desenvolvidas em ambientes com as características descritas, são propensas a estimular a autoconsciência dos hábitos inferenciais por parte dos atores envolvidos e, consequentemente, propiciar maior possibilidade de aquisição de novos hábitos ou novas competências. No entanto, não pudemos afirmar que esta autoconsciência resulta no desenvolvimento prático destes novos hábitos ou competências.