Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Baldi, Luiz Agostinho de Paula
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Orientador(a): |
Duriguetto, Maria Lúcia
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Banca de defesa: |
Batistoni, Maria Rosângela
,
Rodrigues, Mavi Pacheco
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2390
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Resumo: |
A presente dissertação consiste numa aproximação ao debate teórico-metodológico da relação entre o Serviço Social e o fenômeno da ideologia e tem como problemática central a seguinte questão: como o assistente social, no bojo de sua condição assalariada e da própria natureza contraditória de sua intervenção, pode influir criticamente na consciência dos sujeitos com os quais trabalha? Entende-se que a possibilidade da intervenção profissional seguir esta direção reside na sua dimensão ídeo-política, que nos abre a possibilidade de se trabalhar nos sujeitos, para além da finalidade específica das políticas sociais. O estudo realizado é apresentado em dois capítulos: o primeiro aborda o tema da ideologia na totalidade de um debate conceitual e político que acompanha a tradição marxista e que possui clivagens diversas, cuja análise é de proeminente interesse ao Serviço Social quando se quer pensar na dimensão ideo-política da profissão. À luz de autores contemporâneos que estudam o tema, abordamos as elaborações de Marx e Engels; Lukács; Gramsci; e o debate teórico entre uma visão restrita e uma visão ampliada da ideologia. O segundo capítulo aborda as elaborações sobre a relação do Serviço Social com o fenômeno da ideologia de autores expoentes no debate profissional contemporâneo e cujas obras têm forte impacto na categoria dos assistentes sociais, são eles: Marilda Villela Iamamoto; José Paulo Netto; Marina Maciel Abreu; e Vicente de Paula Faleiros. Enfatizou-se os vieses analíticos assumidos pelos autores e as proposições que são feitas, bem como as possibilidades interventivas vislumbradas pelos mesmos. A dissertação se encerra na realização de algumas considerações: defende-se a acepção marxiana da ideologia e a consciência de classe como elemento antiideológico. Considera-se as características ontológicas da vida cotidiana e a condição de trabalhador assalariado do assistente social como determinantes que condicionam e particularizam a possibilidade de uma relação interventiva do Serviço Social com o processo de formação da consciência de classe. Identifica-se a possibilidade de uma relação profissional com este processo em um de seus momentos particulares, qual seja: o da vivência das contradições que se expressam na vida cotidiana e que possibilitam uma primeira superação do nível mais imediato e alienado da consciência. |