Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Barros, Nathan Oliveira
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Orientador(a): |
Roland, Fábio
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Banca de defesa: |
Farjalla, Vinícius Fortes
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Soares, Maria Carolina
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3943
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Resumo: |
Os vírus são descritos como sendo os organismos mais abundantes e dinâmicos dos ecossistemas aquáticos, eles podem influenciar tanto a composição das comunidades quanto processos biogeoquímicos e ecológicos nestes ambientes. Os vírus são responsáveis por grande parte da mortandade bacteriana e fitoplanctônica, pelo término de florações e pelo aumento da disponibilidade de carbono e nutrientes. Muitos trabalhos reportam sobre a ecologia de vírus em ambientes aquáticos temperados, entretanto para ambientes tropicais, até o presente momento existem apenas dois trabalhos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a abundância de vírus e bactérias em sistemas aquáticos amazônicos, bem como as interações entre estas duas comunidades. Para isso foi utilizado técnicas de microscopia eletrônica e microscopia de luz. O número de vírus (VLP) variou tanto em escala temporal quanto em escala espacial, no entanto, a razão entre vírus e bactérias (VRB) se manteve estável. Em uma escala espacial a VBR esteve inversamente correlacionada com a concentração de carbono orgânico dissolvido (COD), sugerindo que lagos húmicos apresentam menor taxa de mortalidade bacteriana causada por vírus. Em média 20% das bactérias estavam infectadas com um número médio de 10 fagos por célula. O número de vírus esteve relacionado à disponibilidade de fósforo, à profundidade do lago, à entrada de luz e, principalmente à densidade bacteriana. Nossos dados são fortes evidências de que também nos ecossistemas amazônicos a maioria dos vírus são bacteriófagos e, portanto, possuem um papel fundamental no controle da comunidade bacteriana, na ciclagem de nutrientes e no fluxo de energia. |