As expressões expandidas do cinema em diálogo com os seus aspectos canônicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Christo, Flávio Augusto Vieira lattes
Orientador(a): Caravelas, Gabriela Borges Martins lattes
Banca de defesa: Ferreira, Soraya lattes, Mello, Christine
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10138
Resumo: O cinema expandido (YOUNGBLOOD, 1970) e a teoria expandida (MICHAUD, 2014), abordam o cinema pelo seu aspecto mais amplo. Se o primeiro defende o cinema em suas interfaces e interações com outras artes, e uma maior liberdade artística para o meio, o segundo defende que o modo de pensar do cinema está presente na maioria das formas de expressão da imagem na atualidade. Quando olhamos o cinema hoje, percebemos que ele está baseado sobre uma tríade de dispositivos, que de tão arraigados quase se confundem com o próprio cinema. A projeção, o aparato fotográfico e a sala de cinema são tão comuns ao cinema que chegamos a pensar que apenas assim o cinema pode se manifestar. A questão a ser tratada neste trabalho é que o cinema independe de seu dispositivo, mesmo que não se negue a existência de um dispositivo cinematográfico. Mas o cinema é a forma de pensar a imagem. Se a fotografia tratava de tornar estático o movimento captado, o cinema trata de reanimar esse movimento. A diferença de percepção é essencial para perceber a distância entre os campos. Este trabalho tem como hipótese central a visão do cinema como independente de um suporte específico para sua exibição. Através da pesquisa sobre as expressões expandidas do dispositivo que se tornou hegemônico durante o século XX, propomos demonstrar as variadas formas que o cinema pode se manifestar, sem perder suas características básicas, que definem uma imagem como cinematográfica: o movimento e a pluralidade.