Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Laís Celeste Medeiros Mendes da
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Orientador(a): |
Barbosa, Nayara Gonçalves
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Banca de defesa: |
Gomes-Sponholz, Flávia Azevedo
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Caldeira, Natália Maria Vieira Pereira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18064
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Resumo: |
A Síndrome Congênita associada à Infecção pelo Vírus Zika (SCZ) abrange um conjunto de anomalias genéticas apresentadas por filhos de mães infectadas pelo vírus durante a gestação, estes então se enquadrando no grupo de Condições Crônicas Complexas (CCC), devido às várias sequelas apresentadas. Pesquisas realizadas nos últimos anos apontam que as mães são as principais envolvidas neste processo e passam pelo processo de adaptação ao cuidar de uma criança com condição crônica complexa. Assim, para melhor compreensão de um processo de adaptação, optou-se pela teoria de Callista Roy com seus quatros modos adaptativos: modo fisiológico, autoconceito, função de papel e interdependência. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo compreender o processo de adaptação materna na trajetória do diagnóstico aos cuidados e tratamento à criança com a síndrome congênita do zika vírus, considerando os modos adaptativos de Roy. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de caráter qualitativo. O estudo foi realizado com 20 mães de crianças diagnosticadas com a SCZ localizadas de forma remota através de redes sociais na internet. Foram realizadas as entrevistas, a partir do questionário semi-estruturado, através do aplicativo google meet, onde foram gravadas, transcritas. Foi utilizado o critério de saturação dos dados estes foram submetidos à análise temática indutiva. A partir da análise dos dados os resultados foram divididos em duas categorias: 1) A descoberta do diagnóstico da síndrome congênita: impactos emocionais maternos e sobre sua compreensão à luz da teoria e 2)Os cuidados à criança diagnosticada com a síndrome congênita do Zika vírus: adaptação à luz da teoria. Os resultados da pesquisa apontaram que as mães, mesmo com as dificuldades enfrentadas com a descoberta e tratamento, se adaptaram à nova realidade através dos modos de autoconceito, função de papel e interdependência. Com o estudo, foi possível compreender a necessidade de ações, dos serviços de saúde, também voltadas para essas mães. |