Modernismo mineiro: sociabilidade e produção intelectual na década de 1920

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Siqueira, Jesana Lilian lattes
Orientador(a): Lino, Sônia Cristina da Fonseca Machado lattes
Banca de defesa: Barata, Alexandre Mansur lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2822
Resumo: A dissertação analisa o movimento modernista em Minas Gerais na década de 1920, dando destaque a relação estabelecida entre os intelectuais e a produção cultural destes atores. Neste contexto, o conceito de socialidade fundamenta a pesquisa privilegiando a escrita auto- referencial e as revistas publicadas no período como fontes que permitem ao pesquisador percorrer os possíveis caminhos que levaram à formação de dois grupos modernistas em Minas – O Grupo do Estrela de Belo Horizonte e o Grupo Verde de Cataguases. Estes dois grupos são responsáveis pela publicação dos periódicos A Revista e Revista Verde: mensário de arte e cultura que divulgaram a produção mineira e estabeleceram o diálogo dos jovens intelectuais com grandes nomes do Brasil e do exterior. Ansiosos por construir uma nação moderna, os jovens de Minas se juntam aos demais modernistas e fazem uso de seus respectivos periódicos como instrumento de ação, abrindo espaço para uma nova cultura genuinamente nacional já liberta do academicismo e do estrangeirismo. Portanto, a pesquisa busca contemplar as questões que envolvem as redes de convivência, os diálogos, e as trocas que se dão neste momento, pontos fundamentais para compreendermos os processos de formação e o modo de agir destes intelectuais.