Artefatos metálicos em imagens de TCFC produzidos por implantes dentários na maxila: quantificação e avaliação da qualidade da imagem
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00265 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13570 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi quantificar, em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) obtidas com diferentes protocolos, os artefatos metálicos produzidos por implantes dentários instalados em diferentes regiões da maxila, e avaliar, subjetivamente, a qualidade das imagens por radiologistas e implantodontistas. Nesse estudo in vitro, implantes de titânio foram instalados em quatro diferentes regiões da maxila (incisivo, canino, prémolar e molar) e submetidos a exames de TCFC com diferentes protocolos de aquisição (variação da posição do phantom no interior do FOV - field of view, variação nos tamanhos de FOV e voxel). Um corte axial da região cervical de cada implante foi utilizado para quantificação dos artefatos. Além disso, avaliações subjetivas da qualidade das imagens foram realizadas por seis cirurgiões-dentistas, sendo três radiologistas e três implantodontistas. Testes de comparação não paramétricos foram utilizados para analisar as variáveis estudadas. As concordâncias intraobservadores foram determinadas pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC). Não houve diferença significativa quando comparadas as quantidades de artefatos entre as quatro regiões da maxila (p=0,97). Mudanças na posição da maxila no interior do FOV resultou em variações significativas na quantidade de artefatos (p=0,02). Os menores tamanhos de FOV e voxel produziram mais artefatos (p<0,0001). As notas médias das avaliações subjetivas não mostraram diferenças significativas entre as imagens obtidas com diferentes tamanhos de FOV e com o phantom em posições variadas. No entanto, imagens obtidas com o menor valor de voxel receberam notas médias maiores (p=0,02), apesar da maior quantidade de artefatos. Vale ressaltar que os radiologistas atribuíram notas superiores às dos implantodontistas (p<0,0001). Pode-se concluir que a posição da maxila no interior do FOV e os tamanhos do voxel e FOV interferem significativamente na quantidade de artefatos gerados, no entanto, essas variações nem sempre alteram a qualidade subjetiva das imagens. |