Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Paula Cristina
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Orientador(a): |
Greco, Rosangela Maria
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Banca de defesa: |
Paschoalin, Heloisa Campos
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Faria, Ana Regina Noto
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Almeida, Geovana Brandão Santana
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Opaleye, Emetria Sátiro
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/415
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Resumo: |
A pesquisa objetivou analisar o consumo de bebida alcoólica e tabaco entre trabalhadores de enfermagem de uma Universidade Pública, suas consequências para saúde, perfil socioeconômico e demográfico desses trabalhadores; identificou o consumo e sintomas de dependência do álcool e da nicotina. Para tal realizou-se uma pesquisa exploratória transversal, compondo a população do estudo 129 trabalhadores, auxiliares (24%) e técnicos de enfermagem (51,2%) e enfermeiros (24,8%), da instituição compreendendo o hospital de ensino e o campus universitário. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva e inferenciais das variáveis socioeconômicos e demográficos, níveis de dependência à nicotina padrão de consumo de álcool. Para análise do AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test), teste utilizado para categorizar os padrões de consumo de álcool, apresentamos o nível de consumo de álcool em relação aos trabalhadores e em seus níveis profissionais (auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem e enfermeiro) para evidenciar possíveis diferenças. Procedendo da mesma com os resultados do teste de Fagerstrom, utilizado para classificar o nível de depêdencia à nicotina. A população do estudo foi composta em sua maioria por mulheres (74,4%), com idade média de 48 anos (sendo a mínima 24 e a máxima 64), casadas ou em união estável (69,8%) possui filhos (73,4%). O rendimento familiar entre 4 a 10 salários mínimos (73,2%) e pós graduada (58,3%). Relata apenas um vínculo empregatício (72,1%), trabalha em regime diarista ou plantonista (51,2%), com carga horária inferior a 40 horas (71,3%), trabalha em turno diurno (53,1%) faz plantões extras (75,2%). O consumo de álcool foi relatado por 58,6% dos trabalhadores de enfermagem, segundo o teste AUDIT o padrão de consumo de baixo risco prevaleceu (86,2%). O uso do tabaco foi apontado por 8,8% dos trabalhadores e a aplicação do Teste de Fagerstrom revelou nível de dependência a nicotina baixo (50% dos tabagistas). A associação entre o padrão de consumo de álcool e o tabagismo apresentou significância estatística (p=0,042) evidenciando que aqueles que revelaram padrão de consumo mais prejudicial também faziam ou fizeram uso de tabaco. Também foi verificado significância estatística entre padrão de consumo de álcool e sexo (p=0,004) apontando que os homens possuem um consumo de maior risco quando comparado ao das mulheres. As contribuições do estudo para enfermagem no âmbito da saúde do trabalhador foi permitir conhecer o perfil socioeconômico e demográfico dos trabalhadores de enfermagem dessa instituição. Bem como verificar os padrões de consumo de bebida alcoólica e tabaco. Colaborar para fomentar à literatura em relação aos trabalhadores de enfermagem. Possibilitar que esses trabalhadores possam conhecer a situação de saúde e com isso ganhar autonomia de buscar padrões mais saudáveis de vida e também instrumentalizar a equipe de ação de saúde do trabalhador no sentido de oferecer subsídios para uma abordagem mais efetiva e direcionada à sua população. |