Estudo teórico de interações não covalentes entre complexos trinucleares de platina (II) e DNA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Paixão, Nathália Magalhães lattes
Orientador(a): Costa, Luiz Antônio Sodré lattes
Banca de defesa: Lopes, Juliana Fedoce lattes, Fontes, Ana Paula Soares lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Química
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4505
Resumo: Câncer é um processo de crescimento e disseminação incontrolado de células e tem sido considerado como uma questão de saúde pública. Os compostos polinucleares de Platina (II) têm se mostrado muito promissores contra células cancerosas devido a interações mais rápidas e efetivas em comparação com os compostos mononucleares, como por exemplo, o complexo BBR3464. A partir disso, diversos estudos vêm sendo realizados com intuito de descrever os modos de interação de tais compostos. Este trabalho tem como objetivo fornecer um estudo teórico sistemático do complexo trinuclear de platina (II), AH78, através do uso de diferentes níveis de cálculo. Os compostos trinucleares de platina (II) estudados nesse trabalho não são capazes de formar ligações covalentes com o DNA, interagindo através da formação de grampos de fosfato, que são preferencialmente interações de hidrogênio e eletrostáticas. Dessa forma, este trabalho teve como motivação avaliar a interação dos complexos trinucleares de platina (II) não covalentes com o DNA por meio da formação de grampos de fosfato, analisadas através de modelos miméticos demonstrando presença de tais interações a partir de uma análise mais rápida e eficaz. Foram obtidas estruturas contendo uma fração de DNA que contém 6 pares de bases nitrogenadas e o complexo AH78, utilizando o método ONIOM, que comprovam a existência dos grampos de fosfato entre o complexo e o DNA.