Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Camurça, Rodrigo Ayres Almeida
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Orientador(a): |
Neubert, Luiz Flávio
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Banca de defesa: |
Dutra, Rogéria Campos de Almeida
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Grunewald, Rodrigo de Azeredo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5588
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Resumo: |
O presente trabalho se dedica a produzir uma reflexão sobre o papel dos deslocamentos de lazer e em especial o turismo exterior na realidade cubana e as chamadas “Brigadas solidárias”, através das noções de imaginário, consumo, lazer, diferença e ritos simbólicos. A dissertação cumpre-se em quatro capítulos e através de uma sociologia/antropologia do lazer, do consumo e do turismo, busca-se identificar qual é o intuito das representações publicitárias, tanto de agências e órgãos especializados em turismo e “Brigadas solidárias” nos países fora do eixo socialista, como o Brasil, quanto dos órgãos do Estado cubano voltados para o turismo das “Brigadas solidárias”. Busca-se, nessa pesquisa, mostrar como ambos produzem estímulos ao fomentar o desejo de visita do turista estrangeiro ao país a partir da difusão de um imaginário de Cuba como uma sociedade singular com forte identidade própria, o que revelaria uma qualidade de autenticidade característica deste país. Além disso, nossa análise procurará revelar também contradições, estranhamentos e até conflitos que essa atividade turística pode produzir através do encontro e a interação entre uma modalidade “capitalista” ligada ao consumo, ao dispêndio de dinheiro (no caso moeda estrangeira, dólar), como é o turismo, e a sociedade cubana que se pretende igualitária e resistente às influências desagregadoras exteriores. Ao final, por meio de minha experiência etnográfica, realizada em uma “Brigada Solidária”, procuro relatar a experiência montada em um turismo tipicamente militante e reforçar que existe uma construção simbólica refletida nesses roteiros que remetem à identidade própria de nação-estado, que venho trabalhando ao longo desta dissertação nos capítulos que seguem as análises de agências |