Mucosite oral induzida em ratos wistar tratados com atorvastatina -determinação do potencial preventivo, número de leucócitos e processo de caquexia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vieira, Wellington Dorigheto Andrade lattes
Orientador(a): Aarestrup, Fernando Monteiro lattes
Banca de defesa: Miranda, Maria das Graças Afonso Chaves lattes, Oliveira, Rodrigo Guerra de lattes, Nagato, Akinori Cardozo lattes, Machado , Rachel Rocha Pinheiro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11791
Resumo: A mucosite oral acomete cerca de 100% dos pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço e daqueles em tratamento concomitante e cerca de 80% daqueles submetidos à quimioterapia. O 5-Fluorouracil (5-FU) é um fármaco quimioterápico amplamente utilizado para tratamento do câncer, porém apresenta inúmeros efeitos colaterais como mucosite oral, caquexia e leucopenia. O presente trabalho propôs investigar o potencial preventivo da atorvastatina sobre os efeitos do 5-FU, uma vez que estudos recentes evidenciaram a ação benéfica da atorvastatina sobre a perda de peso exacerbada. Para o desenvolvimento do estudo, ratos Wistar foram distribuídos em grupos [Grupo I (5-FU + 1mg de atorvastatina); Grupo II (5-FU + 5mg de atorvastatina); Grupo III (5-FU + 10mg de atorvastatina) e Grupo Controle (5-FU + Solução Salina 0,9%)]. Foi possível verificar através da análise histológica que a dosagem de 1mg de atorvastatina manteve a integridade da mucosa jugal dos animais com espessamento da camada epitelial, quando comparado aos animais dos Grupos II e III que apresentaram discreto infiltrado inflamatório e delgada camada de queratina. A contagem global de leucócitos demonstrou que o uso de 1mg de atorvastatina não elevou o número de leucócitos, como ocorreu nos Grupos II e III, mantendo o leucograma dentro dos valores padrões mínimos, principalmente no Grupo III. Após a indução da mucosite oral através do uso de 5-FU e escarificação das mucosas, foi possível verificar intensa caquexia no Grupo I, enquanto nos Grupos II e III houve melhora da perda de peso com tendência a ganho ponderal. O potencial preventivo da atorvastatina em ratos wistar foi determinado sendo definida a dose de 10mg/kg/dia como a mais indicada.