Avaliação do destorque do parafuso protético de diferentes tipos de conexões com coroas longas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rocha, Elissa Almeida lattes
Orientador(a): Leite, Fabíola Pessoa Pereira lattes
Banca de defesa: Carvalho, Rodrigo Furtado de lattes, Souza, Rodrigo Othávio de Assunção e lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5333
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes conexões no destorque do parafuso Neotorque sobre implantes com proporção coroa - implante (2:1), estudo in vitro, após ciclagem mecânica. Trinta implantes de 9 mm x 3,75 mm (Neodent®-Curitiba, Paraná, Brasil) foram utlizados, sendo 10 de cada tipo de conexão (CM,HE, HI) com seus respectivos munhões universais: (CM) ( 3,3/6/3,5), HE e HI ( 4,5,6,3) (Neodent®-Curitiba, Paraná, Brasil). Os implantes foram inseridos individualmente em resina acrílica (JET, Clássico, São Paulo, Brasil) com auxílio de um cilindro calcinável padronizado ( 2,5x1,5). O torque nos parafusos foi feito com torquímetro digital (Lutron TQ – 680, Impac, São Paulo), o grupo HE recebeu 30 N.cm, o grupo CM 15 N.cm e o grupo HI 20N.cm. Posteriormente a aplicação do torque, as coroas foram posicionadas sobre os pilares protéticos com vaselina sólida (Farmax, Divinópolis, Brasil) e em seguida foram submetidos à ciclagem mecânica (Simulador de Fadiga Mecânica, ERIOS, modelo ER – 11000), com aplicação de uma carga de 120N, 75 ciclos/s por 1.000.000 ciclos a 1 Hz, submersos em água destilada. Por fim, o destorque foi mensurado com o auxílio de um torquímetro digital (Lutron TQ-680, Impac, São Paulo/SP). Os valores de média de destorque (desvio padrão) obtidos após ciclagem mecânica foram: CM - 13,4 (1,83) N.cm, HI – 17 (1,69) N.cm e HE – 25,6 (1,95) N.cm. O teste de ANOVA (p<0,05) mostrou que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,526) com relação aos diferentes tipos de conexão pilar - implante e a proporção coroa (2) – implante (1) após ciclagem mecânica. Para avaliar cada grupo independentemente em relação a perda de carga do torque de fechamento após ciclagem mecânica, foi realizada o teste t de student independente (p<0,05), obteve-se resultado estatisticamente significante para perda de torque inicial dentro de cada grupo: CM (0,022), HI (0,00) e HE (0,00). Concluiu-se que o tipo de conexão pilar - implante e da proporção coroa – implante (2:1) não influenciou na perda de torque após a ciclagem mecânica; a ciclagem mecânica influenciou na perda de torque dentro de cada grupo de conexão pilar – implante.