Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mancini, Diogo Victor Gonçalves
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Orientador(a): |
Teixeira, Maria Teresa Bustamante
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Banca de defesa: |
Guerra, Maximiliano Ribeiro
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Valente, Joaquim Gonçalves
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1704
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Resumo: |
O câncer de mama é o mais frequente na população feminina mundial e brasileira. No Brasil a estimativa é de aproximadamente 57.120 mil novos casos para 2014. Objetivos: analisar a mortalidade e o fluxo dos óbitos por câncer de mama nas microrregiões de saúde no estado de Minas Gerais, no período de 2008 a 2012, considerando a oferta de serviços especializados em assistência oncológica. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico que utilizou os dados de mortalidade (SIM), demográficos (IBGE) e dos estabelecimentos de saúde (CNES). Os óbitos foram corrigidos por causas mal definidas e posteriormente efetuou-se o cálculo das taxas de mortalidade por câncer de mama padronizadas pela população padrão mundial, para o estado de Minas Gerais e suas 77 microrregiões. Os óbitos foram analisados considerando o município de residência e o município de ocorrência sendo construídos os mapas de fluxos que permitem visualizar as distâncias percorridas. Utilizou-se os softwares TABWIN, Terraview, Geoda e Microsoft Excel. Resultados: Foram identificados 5885 óbitos por câncer de mama feminina em Minas Gerais resultando em uma taxa de mortalidade padronizada de 10,3 por 100.000 mulheres. As microrregiões que apresentaram as maiores taxas foram Além Paraíba (17,0/100.000), Belo Horizonte/Nova Lima/Caeté (13,6/100.000) e Juiz de Fora/Lima Duarte/Bom Jardim(13,4/100.000). As menores taxas foram encontradas em Brasília de Minas (2,9/100.000), Pedra Azul (3,3/100.000) e Padre Paraíso (3,3/100.000). A análise do fluxo dos óbitos aponta que os municípios que receberam maior número de pacientes externos foram: Belo Horizonte, Ipatinga, Muriaé, Juiz de Fora e Montes Claros, sendo que 20% dos pacientes percorreram distancias superiores a 150 Km em busca de assistência. |