Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Laier, Aline Cristina
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Orientador(a): |
Dutra, Rogéria Campos de Almeida
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Banca de defesa: |
Magalhães, Raul Francisco
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Barreto, Alessandra Siqueira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6872
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Resumo: |
A presente pesquisa tem por objetivo apreender as trajetórias e travessias dos estudantes africanos que migram para a cidade de Juiz de Fora para cursarem o ensino superior, notadamente os estudantes atrelados ao Programa estudante convênio graduação – PEC-G. Partindo do pressuposto de que a migração estudantil, para além do deslocamento espacial, traz em seu cerne transformações acerca das identidades dos indivíduos e se realiza por intermédio das redes sociais estabelecidas entre o país de origem e o país de destino, busca-se refletir como estudantes africanos se inserem no seio do universo estudantil da sociedade brasileira e de que forma a interação dentro desta nova realidade social contribui para que indivíduos e os grupos por eles formados acionem novas categorias identitárias, operando transformações no plano individual e social. “Ser africano” no contexto da vivência da sociabilidade de uma juventude universitária, é uma faceta identitária que se (re)afirma cotidianamente. Esta faceta também é celebrada através de eventos organizados por estes estudantes; através dos discursos do que é ser africano no contexto migratório, forma pela qual alguns elementos simbólicos são acionados. Também se pretende refletir acerca do projeto da migração estudantil, da decisão de migrar para cursar o ensino superior, a chegada e as experiências vivenciadas, assim como os planos para depois da formação. Como método, utilizou-se a etnografia, através da observação participante e de entrevistas abertas. E para um entendimento maior do universo social do qual estes estudantes são oriundos e sobre as origens e implicações das migrações estudantis, fez-se necessário uma pesquisa acerca da história das relações Brasil-África; sobre a (re)configuração de uma identidade negra à partir do século XX; a questão dos PALOP e a língua portuguesa como um patrimônio cultural em comum; assim como os acordos governamentais empreendidos pelo governo brasileiro e os países africanos de modo a fomentar as migrações |