Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva Júnior, Reinaldo da
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Orientador(a): |
Berkenbrock, Volney José
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Banca de defesa: |
Daibert Junior, Robert
,
Cabral, Jimmy Sudário
,
Guedes, Maristela Gomes de Souza
,
Lages, Sônia Regina Corrêa
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/663
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Resumo: |
Tratamos nesta tese da relação do brasileiro com o sagrado reconhecido como feminino, a partir desta temática central tocamos em questões transversais como: sincretismo, gênero, experiência religiosa, diálogo inter-religioso, Ethos; além de discutir a própria viabilidade de uma ciência da religião, pensando aí sua epistemologia e seus métodos de investigação. A complexidade da proposta nos levou a uma estrutura que dividiu o texto em duas partes: na primeira destacam-se as discussões mais teóricas, do campo epistemológico e metodológico; procuramos aí nos ancorar nos pensamentos da Fenomenologia, da Psicologia Analítica de Jung, na Psicologia Pragmática de James e no estruturalismo, buscando alguns conceitos que servissem de referência para pensar a experiência religiosa do brasileiro com este sagrado feminino. No campo metodológico procuramos apresentar uma dinâmica aberta, que envolve uma série de modelos de investigação, como a pesquisa participante, a etnografia e a coleta de dados para uma análise quantitativa. Na segunda parte do trabalho nos dedicamos à análise das experiências observadas em campo, procurando fazer a articulação com os conceitos propostos na primeira parte, para daí poder construir uma compreensão da importância deste sagrado feminino na constituição do Ethos de nosso povo. A expressão do sagrado feminino é mais do que um capricho; se apresenta como uma força de resistência e como uma necessidade das pessoas, que encontram nesta expressão uma identidade e uma possibilidade de sentido para sua religiosidade. |