Chiquinha Gonzaga (1847-1935): das disputas narrativas à dissolução da memória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silveira, Amanda Maciel lattes
Orientador(a): Barbosa, Silvana Mota lattes
Banca de defesa: Barata, Alexandre Mansur lattes, Borges, Ana Carolina da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17341
Resumo: Reflexão sobre Chiquinha Gonzaga (1847-1935), uma das personagens mais relevantes da história musical de seu período, por meio da leitura crítica de cinco obras escritas sobre ela durante diferentes décadas do século XX. Após a leitura das idiossincrasias de cada texto e de seus autores, a saber: Mariza Lira (1978), Geysa Boscoli (s. d.); Edinha Diniz (1999); Dalva Lazaroni (1999) e Maria Adelaide Amaral (2006), percebe-se a construção menos da personagem histórica e de sua trajetória musical significativa que das projeções que cada tempo achou por bem firmar sobre sua figura de singular constituição. Usando como aparato teórico os conceitos de Akotirene (2019); Butller (2019) e Kilomba (2019), compreende-se que a ação narrativa, sobreposta por diferentes camadas de opressão, legou à posteridade um produto ou memória de efeitos específicos, em uma realidade reduzida e marcada pela subrepresentação em relação à música e a história brasileiras.