Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lau, Jenifer de Souza Didimo Castro
 |
Orientador(a): |
Alves, Roberto da Gama
 |
Banca de defesa: |
Nascimento, Haroldo Lobo dos Santos,
Martins, Renato Tavares |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
|
Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10092
|
Resumo: |
O conhecimento dos padrões de organização da fauna bentônica em córregos auxilia no entendimento da relação entre a diversidade de habitats e a riqueza e abundância de invertebrados. Pedras constituem importantes microhabitats para invertebrados bentônicos de córregos, normalmente abrigando grande diversidade de táxons. Neste estudo nós testamos a existência de relação positiva entre o tamanho das pedras e a abundância e riqueza de famílias de invertebrados, bem como se a composição da fauna nas pedras de menor tamanho representa um subconjunto presente nas pedras de maior tamanho (padrão aninhado). Também testamos se trechos próximos dentro de um mesmo córrego seriam mais similares na composição e estrutura da fauna. O estudo foi desenvolvido na estação seca de 2014, em três córregos de primeira ordem localizados em um fragmento de Mata Atlântica, na região Sudeste de Minas Gerais. Em três trechos de cada córrego, separados por uma distância de 100 m, foram amostradas um total de 180 pedras (20 por trecho) e medidas as variáveis ambientais. Encontramos um total de 751 indivíduos distribuídos em 44 táxons, com predominância de larvas de Chironomidae em todos os córregos, seguida de Elmidae (córrego I), Amphipoda (córrego II) e Simuliidae (córrego III). A baixa abundância de invertebrados foi relacionada a baixa velocidade média do fluxo nos trechos estudados. A composição de táxons das pedras dos córregos I e III apresentou um padrão aninhado de organização, explicado pela maior freqüência de táxons generalistas na ocupação do habitat, na maioria das pedras. Nenhuma relação foi registrada para o tamanho das pedras e a abundância e riqueza de táxons. A composição de táxons diferiu entre córregos e entre alguns trechos adjacentes de um mesmo córrego. Tais resultados representam aspectos importantes que devem ser considerados em estudos para conservação e manejo destes ecossistemas. |