Thomas Merton e o salto da fé

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Érika Cristina Castro de lattes
Orientador(a): Teixeira, Faustino Luiz Couto lattes
Banca de defesa: Berkenbrok, Volney José lattes, Costa, Marcelo da Silva Timotheo da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12622
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo elencar, de forma panorâmica, as motivações pelas quais Thomas Merton se viu envolvido a ponto de realizar seu salto da fé. Sua conversão à Igreja Católico-Romana foi edificada através de um processo complexo, de idas e vindas, no âmbito da fé. Prefigurada pela arte, foi sendo tecida pela literatura, pela amizade, pela crise e, antes de tudo, pela graça. O presente trabalho visou traçar os caminhos trilhados por Merton desde sua infância, abordando características relativas ao seu temperamento, às suas relações familiares, à sua religiosidade, à sua juventude e às suas experiências acadêmicas e intelectuais. Foram incluídos na análise aspectos morais e afetivos, sua abertura para o transcendente e as reverberações de tais vivências, atingindo sua primeira fase como monge trapista. Sua metanoia não se reduziu a apenas um instante. Difundiu-se por toda sua existência, embora este texto tenha se limitado ao período de seu noviciado e à época de seus primeiros votos. A metodologia utilizada fundamenta-se em uma pesquisa bibliográfica, com relevo na perspectiva histórica, tendo por obra norteadora sua própria autobiografia, intitulada A montanha dos sete patamares (1948).