A relação entre o saldo externo dos EUA e da China: uma análise do desequilibrio macroeconômico nos primeiros anos do século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lima Junior, Luiz Antônio de lattes
Orientador(a): Vasconcelos, Cláudio Roberto Fóffano lattes
Banca de defesa: Simão Filho, José lattes, Rocha, Bruno de Paula lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1047
Resumo: Este trabalho estudou a dinâmica da relação entre o saldo externo chinês e o saldo externo norte-americano nos primeiro anos do século XXI. O estudo desta dinâmica se justifica uma vez que a mesma é apontada por muitos autores como uma das causas da crise subprime, ocorrida em 2008. Enquanto a China exerceu uma política externa agressiva, por meio de várias práticas como câmbio muito desvalorizado, tendo crescentes superávits em suas contas externas, os EUA tiveram crescentes déficits em suas contas externas, apoiados em déficits públicos e pela política monetária frouxa praticada pelo FED que provocou o forte aumento no consumo norte-americano. Com a finalidade de estudar esta dinâmica foram usados os testes de exogeneidade fraca, exogeneidade forte e superexogeneidade para mostrar a existência da relação entre o saldo externo destes dois países. Além disto, foram executados testes de causalidade no sentido de Granger na abordagem de Toda-Yamamoto (1995). A periodicidade dos dados usados engloba o primeiro trimestre de 1999 até o último trimestre de 2011, abarcando acontecimentos do pré-crise e do pós-crise. A conclusão que este trabalho chegou foi que realmente o desequilíbrio macroeconômico entre China e EUA tem uma relação causal, uma vez que, o teste de causalidade no sentido de Granger mostrou existir bicausalidade. Além disso, estes desequilíbrios estão relacionados com a crise de 2008, uma vez que foram detectadas quebras estruturais para o saldo externo dos dois países no ano de 2008 e a dinâmica do saldo em transações correntes do saldo externo chinês se modificou após a crise sbuprime.