Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Lílian Cristiane
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Orientador(a): |
Furtado, Fernando Fábio Fiorese
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Banca de defesa: |
Pereira, Edimilson de Almeida
,
Ribeiro, Gilvan Procópio
,
Marques, Reinaldo Martiniano
,
Quintana, Suely da Fonseca
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2107
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Resumo: |
Objetivando investigar a operação lírica moderna de Emílio Moura (1902-1971) – professor, jornalista e poeta mineiro –, este estudo se debruça, principalmente, sobre o livro Itinerário poético (2002), que reúne sua obra em versos. Diante da constatação da recorrência de algumas temáticas na poesia emiliana, três caminhos de leitura são traçados a fim de se depreender sua atuação poética. De início, priorizam-se os poemas que denotam caráter metalinguístico – apresentando reflexão a respeito do fazer poético, da caracterização dos poetas, da poesia e da linguagem poética –, os quais apontam para uma obra tensionada entre a permanência do mўthos e a ascensão do lógos e para as implicações resultantes desta tensão e do poetar em tempos modernos. Em seguida, a constância da representação do feminino, maior exemplo das imagens desmaterializadas, ou de concretude ressignificada na obra de Moura, incita a tentativa de desnudar a mulher emiliana, que se constrói tanto a partir da vis mítica quanto da metafísica platônica. Esta tensão mítico-idealista se problematiza ainda mais nos poemas que anunciam a queda, a morte ou a dissolução dos mitos, revelando o caráter melancólico que perpassa grande parte dos escritos deste poeta. A recorrência de um mal-estar incidindo sobre o eu da escrita de Itinerário poético, conduz, ainda, à leitura da melancolia neste poeta do século XX. |