A relação entre a verdade e o conceito de signo na obra de Magistro de Agostinho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Torres, Graziele de Oliveira Mary lattes
Orientador(a): Ferreira Filho, Pedro Calixto lattes
Banca de defesa: Souza, Humberto Araújo Quaglio de lattes, Ayoub, Cristiane Negreiros Abbud lattes, Novaes Filho, Moacyr Ayres lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Filosofia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17571
Resumo: Esta dissertação aborda a relação entre a verdade e o conceito de signo no contexto da obra De Magistro. Inicialmente, é apresentado um panorama (leia-se também uma recuperação histórico-filosófica) dos conceitos fundamentais associados ao tema, abordando o naturalismo e o convencionalismo discutidos no Crátilo de Platão; o símbolo como convenção em Aristóteles na obra Da Interpretação; e a análise de Cícero sobre retórica e a interseção entre verdade e linguagem, conforme discutido em De Inventione. Posteriormente, a investigação se aprofunda na abordagem singular de Agostinho, que desenvolve sua teoria do conhecimento partindo das funções da linguagem até chegar à Teoria da Iluminação. Nesta teoria, a interioridade e a memória emergem como pilares fundamentais que sustentam o processo do conhecimento, mostrando a inovação de Agostinho ao integrar esses elementos em sua compreensão da verdade. Essa análise evidencia como Agostinho contribui de forma única para o pensamento filosófico, ao reconfigurar a relação entre linguagem, memória e verdade.