Vozes que se transformam em luta: uma reflexão sobre gênero, raça e classe a partir das batalhas de slam na cidade de Juiz de Fora/MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Marcelino, Rafaela Malaquias lattes
Orientador(a): Santos, Raphael Bispo dos lattes
Banca de defesa: Mattos, Carla dos Santos lattes, Bezerra-Perez, Carolina dos Santos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Art
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17193
Resumo: Os slams são competições de poesia que misturam arte e política, sendo uma forma de expressão para a juventude das periferias. Os poemas escritos e recitados pelas mulheres no slam trazem em suas letras toda a luta feminista, expressando também a necessidade de se questionar as relações não só de gênero, mas também de raça, classe, sexualidade e identidade. As poesias das mulheres negras são marcadas pelas suas experiências de vida, experiências essas, que trazem as marcas de suas ancestralidades, amores e culturas, e demonstram as marcas da escravidão e de violências por elas vividas por serem negras e mulheres. Dessa maneira, o presente trabalho trará a história de vida de três poetas que participam de slams em Juiz de Fora. O objetivo será analisar as poesias dessas mulheres com base na literatura acadêmica de mulheres negras para identificar a relação das poesias com o que foi escrito por essas autoras, e para compreender essas poesias como uma forma de luta, resistência e produção de conhecimento feminista. Também será feita uma análise da cena do slam na cidade de Juiz de Fora sob o olhar das interlocutoras, a fim de identificar essa cultura como uma potência da arte urbana que traz nas poesias as vivências de povos marginalizados. Compreendendo o slam como uma forma de produção de conhecimento vindo das periferias que dá voz a grupos marginalizados.