Fabulações e modelos ou como políticas cognitivas operam em educação matemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gomes, Giovani Cammarota lattes
Orientador(a): Clareto, Sônia Maria lattes
Banca de defesa: Rotondo, Margareth Aparecida Sacramento lattes, Sancovschi, Beatriz lattes, Leite, César Donizetti Pereira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3247
Resumo: A presente dissertação se constitui junto a uma pesquisa que tem por objetivo investigar como políticas cognitivas operam em Educação Matemática. Nesse sentido, constrói-se, como intercessores, a noção de cognição inventiva proposta por Virgínia Kastrup e, mais de perto, dois modelos comumente utilizados na área: a Teoria dos Campos Conceituais, de Gerard Vergnaud, e o Modelo dos Campos Semânticos, de Rômulo Lins. O texto dissertativo desdobra-se, pois, em dois livros. Em um deles são compostas quatro fabulações junto à sala de aula de matemática, que operam com os modelos de aprendizagem e de cognição com os quais dialoga esta pesquisa. Essas fabulações são construções narrativas que operam com os modelos levando à explicitação das implicações desses modelos para a sala de aula de matemática. Uma delas, porém, ao operar com a noção de cognição inventiva, produz uma fabulação que vai constituindo(-se) em um antimodelo, ou seja, naquilo que coloca a ideia de modelo em movimento, forçando seus limites. No outro livro, o objetiva-se ao estudo da Teoria dos Campos Conceituais e do Modelo dos Campos Semânticos, discutindo-se as noções que a eles subjazem, situando-os como teorizações que estão em conexão com as ideias de Piaget e Vigotski, respectivamente.