Uma abordagem econométrica para o impacto do IOF sobre câmbio e investimento em carteira no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Oliveira, Lívia Duarte Octacainao de lattes
Orientador(a): Corrêa, Wilson Luiz Rotatori lattes
Banca de defesa: Fóffano, Claudio Roberto lattes, Mattos, Rogério Silva de lattes, Ferreira, Mauro Sayar lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/721
Resumo: Os controles de capital foram adotados por muitos países na tentativa de proteger suas economias do capital financeiro. Com o Brasil, não foi diferente. No país, o principal instrumento de controle financeiro adotado foi o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários – IOF. A ideia fundamental do imposto era restringir a entrada de capital externo e com isso diminuir possíveis efeitos negativos sobre a economia nacional. No Brasil, havia a preocupação de evitar uma valorização excessiva da taxa de câmbio. Em vista disso, este trabalho se propõe a investigar qual o impacto do IOF sobre a economia brasileira, especificamente analisando o efeito sobre as volatilidades do capital externo aplicado em carteira e da taxa de câmbio. Para isso, são elaborados modelos estruturais que analisam as relações entre as variáveis fundamentais através da metodologia VAR para a média condicional. Em seguida, é testado o efeito do imposto sobre a variância condicional do câmbio e do investimento em carteira, utilizando o método GARCH multivariado. O período de análise data de janeiro de 2000 a dezembro de 2012. Os resultados mostraram que existe um efeito do IOF sobre a volatilidade do investimento em carteira, porém o mesmo não ocorre com a volatilidade cambial. Esta é influenciada pela volatilidade do diferencial de juros e do volume de dólares transacionados no mercado.