Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rezende, Rafael Otávio Dias
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Orientador(a): |
Neves, Teresa Cristina da Costa
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Banca de defesa: |
Guerra, Márcio de Oliveira
,
Góes, Frederico Augusto Liberalli de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4513
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Resumo: |
A pesquisa tem como tema as narrativas sobre o negro nos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro e está dividida em três partes. A primeira se propõe a investigar a origem e o conceito de carnaval, bem como o desenvolvimento desta festa no Brasil. São observados particularmente os aspectos peculiares que tornaram as agremiações cariocas tão importantes e a forma como dialogam com a sociedade. A segunda parte é dedicada ao estudo da contribuição do negro para a cultura brasileira e de sua inserção no processo de construção da identidade nacional. Este tópico aborda ainda a participação da etnia na formação e consolidação das escolas de samba, a maneira como a temática afrobrasileira foi desenvolvida nos enredos ao longo do tempo e de que forma estes enredos se configuram como narrativas, que elaboram uma memória e reelaboram memórias traumáticas. Por fim, realiza-se a análise de quatro enredos, um de cada década, a partir da criação do Sambódromo, em 1984. São eles: Kizomba, a festa da raça (Vila Isabel, 1988), Orfeu, o negro do carnaval (Viradouro, 1998), Candaces (Salgueiro, 2007) e Você semba lá... Que eu sambo cá! O canto livre de Angola (Vila Isabel, 2012). Com o emprego da análise de conteúdo, toma-se como objeto a composição do enredo, tanto no que se refere a seus elementos textuais – sinopse e letra dos sambas-enredo – quanto visuais – fantasias, alegorias e encenações –, estes últimos observados, sobretudo, por intermédio das transmissões televisivas, além de materiais complementares. Parte-se da hipótese de que a elaboração desses enredos sofre a influência da conjuntura a ela correspondente, ao passo que cada desfile também influencia o contexto social no qual se insere. Em síntese, os resultados alcançados indicam que, apesar de suas evidentes particularidades, as narrativas investigadas não se esquivam de dramas e problemas sociais históricos. Prevalece, porém, o otimismo, a esperança, a exaltação da vida – como forma de enfrentar a morte – e a busca pela elevação da autoestima do negro. |