As imagens da tuberculose na poética de Manuel Bandeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Santos, Maria Rita Araújo dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Literatura e Estudos Interculturais
BR
UEPB
Mestrado em Literatura e Interculturalidade - MLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1813
Resumo: Esta pesquisa se propõe estudar as imagens da tuberculose na poética bandeiriana. Para tanto, guiaremos nossas investigações a partir de duas questões, as quais procuraremos responder em cada uma das etapas que compõe este trabalho: a) Quais as atitudes do poeta frente ao que ele representa na poesia como doença?; b) Como vai se construindo, em sua poesia, o desejo de libertação dos sofrimentos? Para nossos fins, temos o objetivo de verificar as imagens da tuberculose em Manuel Bandeira como fatalidade e tormento juntamente como as imagens dessa mesma doença, impulsionando o desejo pela vida vão se complementando na poesia. Para a concretização do objetivo proposto, utilizaremos como corpus a coletânea Estrela da Vida Inteira. Como tentativa de responder às questões que norteiam o objetivo desta pesquisa, sugerimos duas hipóteses: a primeira é a de que, num primeiro momento, a doença é representada como um tormento e o eu-lírico se apresenta completamente envolvido pelo clima de ressentimento e melancolia. Na segunda hipótese, consideraremos que, mesmo em face do tormento causado pela doença, é possível visualizar na poética um forte anseio de amor e desejo pela vida que vai se construindo nos poemas como forma de libertação das amarguras. O trabalho será fundamentado nos estudos de Arrigucci (1987, 1990), Pontiero (1986), Couto (1960) por analisarem a poesia de Manuel Bandeira, apontando a imagem da doença como norteadora dessa poética.