Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Dias Junior, Jair Moreira
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Orientador(a): |
Raposo, Nádia Rezende Barbosa
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Banca de defesa: |
Oliveira, Valdeci Manoel de
,
Souza , Bruno Gonçalves Schröder
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16466
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Resumo: |
A telemedicina (TM) é uma ferramenta para prestação de assistência à saúde que facilita o acesso das pessoas aos atendimentos especializados, em especial, nas áreas remotas e aos indivíduos com limitação de locomoção, eliminando barreiras geográficas para os atendimentos na saúde e que experimentou crescimento recente, impulsionada pela pandemia da COVID-19 (SARS-CoV-2). Sua segurança, eficácia, satisfação dos usuários e custo-efetividade são conhecidas e tendem a perpetuar sua aplicação na rotina da prestação de serviços na saúde. No entanto, a impossibilidade do contato interpessoal e dificuldade em lidar com recursos tecnológicos são barreiras e restringem sua utilização ampla e continuada e a sistematização do processo poderia contribuir para superá-las. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da TM sistematizada para atendimento dos pacientes com lombalgia comparada ao atendimento presencial (AP). Tratou-se de um estudo transversal, primário e analítico. A amostra foi composta por adultos entre 18 e 75 anos com lombalgia persistente por mais de seis semanas e que buscaram atendimento na instituição pela primeira vez. Todos os participantes passaram por avaliações em dois momentos distintos: a TM e o AP. As avaliações foram realizadas por médicos ortopedistas com diferentes níveis de formação, incluindo médicos residentes da ortopedia e traumatologia do segundo e terceiro anos, ortopedistas com especialização em outras áreas da especialidade diferentes da coluna e ortopedistas com área de atuação na coluna. Foi verificada a concordância ao diagnóstico entre as duas formas de atendimento, utilizando o código internacional de doenças – 10ª edição, e ainda o tempo necessário para a realização dos atendimentos e a satisfação dos profissionais envolvidos. Participaram do estudo 122 indivíduos. A idade média foi de 47 anos e 66,4% dos participantes eram mulheres. A concordância entre os profissionais no diagnóstico foi de 79,5%. O tempo médio de atendimento foi menor na TM que no AP (6,7 minutos, p<0,001). A satisfação dos profissionais mostrou resultados que variaram de acordo com a categoria do profissional e os especialistas na área de coluna, considerados com maior conhecimento na doença, demonstraram maior satisfação, alcançando 100% para o domínio 1, relacionado à anamnese, no domínio 2, que avaliou a capacidade de examinar o paciente, foi obtido 92,9% de satisfação, no 3 com 92,3%, e mediu a facilidade do profissional em transmitir informações e orientações ao paciente, e no 4, que tratou do direcionamento para o tratamento, registrou 89,3%. A TM revelou concordância de diagnóstico moderada, oferecendo um tempo de atendimento 30% mais rápido em comparação com o AP e a satisfação dos profissionais variou de acordo com nível de formação, comparável ao AP para os especialistas em coluna. |