Impacto de um programa de exercícios via telemedicina na capacidade cinético-funcional, dor e cinesiofobia em mulheres com dor lombar crônica: um estudo quase experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: DONZELI, Marina Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1714
Resumo: A dor lombar (DL) é conceituada como um distúrbio musculoesquelético doloroso de descondicionamento, que pode ser caracterizada como aguda, quando presente por menos de quatro semanas, subaguda, com sintomas presentes por menos de três meses, e crônica quando presente por mais de três meses. A telerreabilitação é uma forma potencialmente aceitável de fornecer conhecimento e suporte para o manejo da dor, com a vantagem de acessibilidade, personalização e facilidade de uso. Desse modo, o objetivo foi verificar o impacto de um programa de exercícios via telereabilitação na capacidade cinético-funcional, dor e cinesiofobia em mulheres adultas com lombalgia crônica. Trata-se de um estudo quase - experimental com dois grupos do tipo antes e depois, o qual envolveu a coleta de dados três vezes durante um período de cinco semanas. As participantes foram divididas em dois grupos, o grupo intervenção (GI) foi acompanhado com um protocolo de exercícios supervisionados contendo 14 exercícios feitos via chamada de vídeo monitorada por um fisioterapeuta por meio do aplicativo WhatsApp. O grupo comparação (GC), seguiu conforme sua rotina de cuidados, sem nenhuma orientação. As participantes foram identificadas por códigos e a triagem foi realizada previamente por videochamada. Os resultados mostraram que das 25 mulheres que participaram do estudo, 13 (52%) estavam na faixa etária entre 18 e 29 anos, com média de idade de 35 anos. Foi realizado o teste de amostras independentes para a idade e constatou que não houve diferença estatística. Ressaltou-se que 18 (72%) das partipantes residiam no município de Uberaba e tinham outras cidades como Sacramento/MG, Ribeirão preto/SP, Rio Verde/GO, Vitória da Conquista/BA, Palma/TO. Em relação a saúde, nenhuma participante era tabagista e a maioria relatou estar de maneira regular (32%) e boa (32%) e 16 (64%) partipantes fazem uso de medicamento, mas voltados para suas comorbidades, nenhum foi relacionado a dor. Já em relação a cinesiofobia, houve uma redução dos escores para o grupo intervenção, mas não foi 11 significativo. O FABQ obteve uma significância no grupo intervenção em ambas as relações, com p= 0,034 em relação ao trabalho e p= 0,001 em relação à atividade física, o que não ocorreu no grupo comparação. Houve forte evidência na melhora da incapacidade e dor, com diferença estatística de p= 0,001. Dessa forma, observou-se que as participantes iniciaram o tratamento com queixas de dor, mas após a realização do protocolo de exercícios via telereabilitação, houve uma redução significativa nos escores, resultando em uma melhora na capacidade funcional. Portanto, conclui-se que a intervenção por meio de exercícios via telereabilitação apresentou impacto positivo na capacidade funcional e na dor em mulheres com DL.