O self e suas alterações na psicologia de William James: uma análise conceitual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Carbogim, Camila Soares lattes
Orientador(a): Araujo, Saulo de Freitas lattes
Banca de defesa: Dalgalarrondo, Paulo lattes, Almeida, Alexander Moreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6820
Resumo: Tema de interesse durante os séculos XVIII e XIX, assim como início do século XX, os chamados fenômenos psíquicos reuniram os esforços de boa parte da elite intelectual da época, principalmente no que diz respeito aos estudos da consciência. Figura importante que integrou esses debates foi William James, um dos fundadores da psicologia norte americana. Em um primeiro momento, ele recorre a Janet e à Escola Francesa tomando por base a ideia do automatismo psíquico e da dissociação da consciência. Seu interesse pelos fenômenos relativos ao self dos indivíduos levou-o, entretanto, aos estados alterados de consciência, nos quais a pessoa seria capaz de ultrapassar o poder de síntese da consciência que lhes é constitucional. Desse modo, James passa a recorrer a Myers e à sua teoria do self subliminar, que aponta para a possibilidade de um espectro psíquico transcendente. Abrir-se-iam, assim, possibilidades para o estudo dos fenômenos psíquicos, bem como das experiências religiosas e místicas, principalmente da mediunidade que, a partir da ideia do self subliminar, fugiria ao domínio do patológico. Tendo em vista o que foi apontado, o presente estudo busca compreender o self e suas alterações em James, através de uma análise conceitual, levando em consideração as publicações psicológicas do autor sobre o assunto.