Avaliação dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD) do estado de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Louza, kely Nascimento Silva lattes
Orientador(a): Silveira, Pollyanna Santos da lattes
Banca de defesa: Ronzani, Telmo Mota lattes, Mota, Daniela Cristina Belchior lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6897
Resumo: O redirecionamento da saúde mental, marcado pela criação de uma rede de dispositivos substitutivos ao hospital psiquiátrico, conferiu aos Centros de Atenção Psicossocial papel central na organização e sustentação da rede. Em termos de cuidado em saúde, a instauração dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) representou um marco, visto que, durante muito tempo, a questão das drogas ficou associada a criminalidade e os tratamentos disponíveis pautados em modelos de exclusão/separação. Sabe-se que para garantir a qualidade e efetividade dos CAPS AD é importante que se preze por uma prática baseada em evidências. Nesse sentido, o presente estudo objetivou realizar uma avaliação com os serviços de CAPS AD de Minas Gerais, contemplando questões como a redução de danos, o tratamento, a inclusão social, a articulação dos serviços e os direitos humanos em saúde mental. Trata-se de um estudo descritivo desenvolvido online. Participaram da pesquisa 31 coordenadores responsáveis pelas unidades de CAPS AD do estado. O convite foi realizado através de e-mail e contato telefônico, utilizando-se a estratégia de censo. Para cada coordenador foi disponibilizado um questionário semi estruturado online de avaliação, elaborado através da ferramenta Google Forms. Os resultados preliminares indicam que todos possuem formação superior e que a maioria (80,6%) dos coordenadores teve alguma experiência profissional na área de drogas antes do atual cargo. Em relação às instalações e equipamentos adequados para atender as metas almejadas, 45,2% afirmam não possuir. Ademais, 51,6% afirmam não fornecer programa de treinamento e atualização periódica para profissionais. Espera-se, ao final, contribuir para fomentar as discussões na área.