Acontecimento: a aula como obra de arte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mendes, Sávio Damato lattes
Orientador(a): Pires, André Monteiro Guimarães Dias lattes
Banca de defesa: El-Jaick, Ana Paula Grillo lattes, Pinto, Tarcísio Jorge Santos lattes, Pucheu Neto, Alberto lattes, Losso, Eduardo Guerreiro Brito lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9977
Resumo: Este trabalho é uma reflexão sobre a literatura, o fazer artístico, a arte, a aula e a vida. Esses elementos, em particular, por sua abrangência, os três últimos, fundem-se no escopo deste estudo para fundarem o conceito que chamamos pelo nome Acontecimento: a aula como obra de arte. Conceito esse que vem desenvolvendo-se ao longo de séculos, ganhando forma, visibilidade e enunciação, tornando-se matriz de um outro Estrato de Saber, de outra forma de ver, dizer e viver a aula. Em certa medida este trabalho pensa, em especial, por meio da literatura, mas também pensa passando por outras manifestações artísticas, sobre as mudanças ocorridas ao longo do tempo no entendimento do que é aula, culminando na manifestação do referido conceito, que avança através das contribuições de diversos pensadores contemporâneos, como também se constrói sobre os pilares dos pensamentos de antigos mestres como Nietzsche, Foucault, Deleuze e Roland Barthes, dentre outros. Não se trata de uma tentativa de catalogar as diversas formas de dizer o que é aula, tão pouco se trata de um receituário de como fazer uma aula ou a aula como obra de arte. Este trabalho é, antes de tudo, uma tentativa de ser aquilo que diz, ser acontecimento, aula, obra de arte e vida. Portanto, espera-se que o leitor saboreie, pense, conteste, afete e afete-se, para, ao final, seguir o conselho do mestre Nietzsche, nas palavras de Zaratustra, e deixe-nos para encontrar a si próprio.